sábado, 26 de julho de 2008

Novo Colunista do Blog

A partir de agora contaremos com a particpação do nosso novo amigo e Jornalista Janary Damacena ele fará partici´pações esporádicas com artigos, colunas e matérias interessantes sobre assuntos que agitam o mundo dos RPG's. Agradecemos a ele e esperemos que você que lê a partcipa do blog goste.

Jogadores e Diversão

Por Janary Damacena

Quando comecei a jogar RPG há 14 anos atrás, não foi com a descoberta de nenhuma loja maravilhosa que fazia lançamento de livros, tão pouco foi com algum amigo que conheceu o jogo, minha cidade nem mesmo tinha livraria o que dizer então de livros de RPG (que eram coisa um pouco difícil mesmo na época). Tudo aconteceu por conta de um livro chamado Robô Comando, da coleção Aventuras Fantásticas. Nossa, lembro como aquela capa que apresentava uma briga entre um robô gigante e um Tiranossauro Rex, teve influência em mim. Depois daquilo foi correr atrás de outros títulos e mais tarde partir para sistemas mais complexos. Mas não estou aqui para escrever sobre como ou o que comecei a jogar, mas sim, para falar um pouco dos tipos mais engraças (ou chatos) de jogadores que conheci nesse meio tempo. Existe uma variedade colossal de tipos, mas a maioria é apenas um desdobramento dos tipos mais comuns.
Logo de cara tive em meu primeiro grupo, que me acompanhou durante anos, três personalidades distintas entre cinco jogadores. O famoso overpower, que sempre lê tudo do livro, ou os trechos mais interessantes de habilidades para se tornar o cara mais forte. Inclusive temos aí o desdobramento do jogador ladrão, pois esse mesmo cara (muito amigo meu até hoje) ainda tinha o descaramento de roubar pontos pra ver se eu estava prestando atenção (ah sim, eu era o
mestre). Existiam ainda outros dois e, esporadicamente três, jogadores que pensavam unicamente em zoar o jogo, seja com piadinhas ou com ações extremamente absurdas no jogo. As loucuras iam desde sair armado até os dentes pra dentro de uma delegacia e explodir tudo só pra se vingar de uma inspeção de rotina realizada horas antes contra esses personagens, até ficar querendo matar todos os personagens que determinado jogador criava durante a campanha, só de sacanagem. O último jogador foi algo diferente, pois ele jogava magistralmente bem, mas tudo dependia do seu nível de satisfação com a campanha.
O que eu quero realmente dizer com tudo isso? Bem, já joguei com grupos mais sérios e que interpretavam mais, joguei com verdadeiros palhaços de circo que não desenvolviam uma aventura one-shoot em dias de jogo, além de jogadores muito ou nada experientes com o hobby. Mas o que importa no final das contas é estar satisfeito com seu grupo, enquanto todos se divertem. Jogar RPG é estar livre de tudo para fazer o que quiser, essa é a lei primordial do jogo. E porque toda essa conversa? Simplesmente porque acho que os jogadores de hoje não sabem
disso, e para dar uma ajuda vou começar a escrever uma série de matérias para o Vórtex RPG, explicando coisas que acho importante e dicas legais. Aguardem!

"A vida passa rápido demais, e se você não parar de vez em quando pra viver a vida... Acaba perdendo seu tempo!"
Ferris Buller

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