domingo, 25 de novembro de 2012

Diário de Campanha - Parte 3 - O Guardião da Morte

Dando seguimento ao diário da campanha que estou mestrando no Encontro dos Amigos hoje farei um breve relato do que ocorreu na sessão do último evento do dia 24-11-2012. Quem quiser saber o que aconteceu nas sessões anteriores pode conferir os links abaixo.


Na aventura deste encontro o grupo estava voltando de sua última empreitada na qual conseguiram livrar a Torre do Mago Azarel dos vários perigos que a haviam tomado ao longo dos anos de abandono. Rumando para Gorendill com a finalidade de pegar a escritura da Torre que era parte de seus espólios, o grupo - em meio a uma forte chuva - se depara com uma cena estranha: um grande ogro está sendo subjulgado por várias criaturas estranhas que exalam um cheiro fétido e o atacam mordendo e arranhando. A pobre criatura aparentemente lutou o quanto pode mas já estava machucada demais. Então quando o grupo começou a espiar a cena o ogro já estava desfalecido e sendo arrastado em direção à parte sul da cidade nos limites finais de Gorendill.

Ao tentar investigar mais de perto o grupo foi atacado por um bando das misteriosas criaturas (4 Carniçais, 1 Lívido e 1 Carvoral) que em determinado ponto - próximo a um antigo cemitério - esgueiraram-se das tumbas para devorá-los. Após uma batalha breve (que eu julguei que seria difícil) o grupo percebeu que havia perdido o rastro do primeiro grupo que estava levando o Ogro abatido. Em face disso o grupo decidiu ir para Gorendill. Já era noite e todos resolveram por bem ir pra taverna (esbórnia!!!) se divertir.

Na Taverna de Bigorn, o minotauro, os aventureiros se refestelaram de bebida e um javali assado inteiro. Depois de recuperarem as forças (e do bárbaro contratar 10 Raparigas para dormir com ele) todos foram dormir. 

No dia seguinte, já bem restabelecidos, o grupo se dividiu pela cidade. Mago e Clérigo foram procurar Malthus para requerer a escritura da Torre; guerreiro e bárbaro foram à feira tentar achar uma banca de armas, enquanto ladino e a ranger procuravam informações pela cidade à cerca de incidentes estranhos que porventura tivessem acontecido ultimamente. O guerreiro e o bárbaro encontram no meio da rua uma pobre velha que pede esmola e a ajudam. A velha em troca lê a sorte em suas mãos mas entra em transe nessa hora e faz revelações desconexas a respeito do destino incerto dos heróis. Ao final da cena ele agradece a ajuda deles e lhes entrega um pequeno frasco contendo um líquido de cor cinza, dizendo que deveriam usar o frasco no momento em que mais precisassem.

Ao final de suas demandas o grupo se encontrou na feira central e o ladino contou que havia descoberto nas suas investigações pela cidade que já havia um mês que pessoas estavam desaparecendo misteriosamente em Gorendill. Todos os que desapareciam moravam nas cercanias do velho cemitério.

Após conversarem a respeito eles decidiram procurar a prefeitura para verificar se havia alguma recompensa  para quem solucionasse o caso. Eles foram recebidos prontamente pelo prefeito Guss Nossim que lhes disse que realmente haviam uma recompensa de 3.000 TO para quem desse cabo do responsável pelos sumiços das pessoas. O prefeito indicou-lhes que pegassem mais informações com a milícia pois recentemente eles haviam perdido alguns homens que patrulhavam nas redondezas do cemitério. O assistente do prefeito Iolauss os levou até o quartel da milícia. Marcus Dubeau, o capitão da milícia de Gorendill, disse que todo o pessoal da guarda havia feito uma "vaquinha" e, por conta própria, estavam oferecendo 500 TO de recompensa.

Animados com a boa oferta de ganhos o grupo resolveu investigar o cemitério. O lugar já havia sido desativado há muitos anos, e a cidade contava com um outro cemitério muito mais próximo da cidade e melhor cuidado.

Quando chegaram, logo perceberam traços de abandono: terra revirada, túmulos quebrados, cerca enferrujada e torta, etc. Todos puderam notar a única coisa que realmente chamava a atenção no local: Um grande mausoléu que se destacava  entre todas tumbas menores do local. A ranger  procurou por rastros e viu indícios de botas além de algo parecido com um andar arrastado.

Como já era de se esperar o grupo resolveu investigar o mausoléu mas ao se aproximar  da estrutura as tumbas ao redor se abriram e vários soldados-mortos investiram contra os heróis. Esses soldados embora se parecessem com zumbis eram um tipo diferente de morto-vivo pois eram rápidos e lutavam tão bem quanto em vida. Não houve nenhuma baixa na batalha, mas o bárbaro saiu bastante ferido, sendo curado posteriormente pelo clérigo.

Ao entrarem no mausoléu havia apenas uma túmulo bem ornamentado e uma inscrição na parede: Diga o Nome do Senhor do Inevitável", além de um símbolo (que maga e clérigo identificaram como sendo o símbolo de Leen o deus da Morte). Assim que o Clérigo disse "Lenn" a tampa da tumba se abriu magicamente revelando uma escada que dava acesso a um nível subterrâneo.

Após a maga providenciar luz o grupo desceu a escada e se deparou com algo muito estranho: a escada desembocava numa espécie de gruta natural muito grande em cujo centro havia um lago de águas turvas.

No centro do lago uma pequena ilha natural fora usada para a construção de um templo em forma de Zigurate. Como não havia ponte até o templo (pelo menos não uma visível) o grupo atravessou o lago à nado e prontamente entraram no templo.

Uma cerimônia estava sendo realizada por um clérigo vestido em mantos negros e o grupo entrou bem a tempo de ver o maligno sacerdote enfiar uma faca cerimonial no peito de uma criança que estava deitada na lápide de sacrifícios.

O grupo deu sorte dele não ter entrado em frenesi.
Revoltados pela morte da criança inocente o grupo meio que trucidou todo mundo. Os cultistas foram sendo   mortos pelo guerreiro, pelo bárbaro e pelo ladino enquanto o clérigo dava suporte curando todo mundo. E até o próprio clérigo maligno, mesmo cercado por vários asseclas mal teve chance de agir de tão cravejado de flechas da ranger e queimado de esferas flamejantes do mago que ficou.

Contudo, antes de tombar em definitivo o cultista mestre deu as ordens para que um Golem de Carne desse cabo do grupo. A criatura surgiu de um aposento adjacente arrebentando a porta e já partindo pra cima dos heróis.

O Golem realmente deu trabalho para o grupo. Sua imunidade à magia anulou a maga na batalha, deixando todo o trabalho para o bárbaro e para o Guerreiro e estes apanharam bastante chegando bem perto da morte. Contudo neste dia a sorte estava do lado deles. Com golpes poderosos e uma boa estratégia Dawrous e Grabur (com uma ajudinha do ladino Bartold) conseguiram dar cabo da monstruosa criatura, mas não sem antes esgotar todos os recursos de cura do Clérigo.

Ninguém saiu ileso desta batalha e até mesmo a maga Thantalla, que geralmente é bem protegida pelo grupo foi bastante ferida por um dos cultistas. Em sua arrogância élfica ela ainda deu uma bronca no ladino que matou o cultista que a ameaçava. - "Eu podia cuidar dele sozinha! Da próxima vez não me ajude!!!". Foram as palavras dela.

Após a conclusão da batalha o grupo procurou em meios aos pertences dos cultistas. Acharam 70 TO e o ladino pegou a adaga cerimonial do cultista chefe, que a maga revelou ser uma Adaga +1.

O grupo resolveu investigar uma porta que estava localizada logo atrás do altar e descobriram uma espécie de sacristia profana. No local além de livros dos mais diversos assuntos profanos o grupo achou algumas poções além de uma lista com nomes de cultistas da cidade. Pessoas com vida dupla, uma delas era inclusive Iolaous, o secretário do prefeito. A maga guardou só pra ela essa informação.

Um escada dava acesso a um próximo nível do templo. Assim que chegaram puderam perceber que era uma sala de preparação de vítima para sacrifício, havia um homem amarrado a uma roda de tortura, que o clérigo curou e ainda 3 prisioneiros em celas separadas. Conversando com eles os heróis descobriram que o clérigo maligno que mataram não era o verdadeiro chefe do templo Grão-mestre da Morte tinha seus aposentos nos andares mais acima do templo e ninguém nunca havia visto seu rosto. Vez ou outra ele escolhia alguma vítima e a levava a seus aposentos, esta nunca mais era vista.

Devido ao avançado da hora tivemos que parar (mesmo sob protestos de jogadores que queriam enfrentar o maldito grão-mestre ainda naquela sessão). Se tudo correr bem tento terminar esse aventura no Encontro D30 dessa semana.

4 comentários:

  1. olá, Rafael. tdu bom?
    me chamo Deeved, e vou mestre essa aventura do guardião da morte, e estou com uma duvida e gostaria de saber se tu poderia me ajudar?
    o seguinte, o que essa magia "anel de lâminas' faz? se tu poder mandar pra meu e-mail: deeved_19@hotmail.com
    já pesquisei pra caramba, tu poder responder eu agradeço muito! vlww...

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    1. Pesquise no livro guia completo do Arcano ou Complete Arcane de D&D 3.5

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    2. Pesquise no livro guia completo do Arcano ou Complete Arcane de D&D 3.5

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    3. achei... vlww pelas dicas! show de bola!

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